quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dentes mais Brancos em uma Semana com Apenas 3 Tratamentos


                                É normal que os dentes fiquem amarelados com o passar dos anos, principalmente se você abusou de alimentos muito pigmentados e do cigarro.

Quem realiza boa higiene oral, faz visitas regulares ao dentista, não fuma e não exagera na ingestão de alimentos como açúcar, café, chá e refrigerantes, tem menos chances de ter o sorriso Manchado. 

Mas depois que as manchas já estão aparentes não há bom hábito que consiga clareá-las, apenas podem evitar que o amarelado se intensifique.

O dentista Ricardo Martinelli, do Instituto Martinelli, explica que para que o branqueamento seja eficiente e saudável, devem ser usados produtos clareadores contendo peróxido de hidrogênio.

‘Eles introduzem oxigênio na estrutura dental e promovem a quebra das moléculas de pigmento, amenizando as manchas’.

Ele conta ainda que existem também produtos abrasivos, como o bicarbonato de sódio e algumas pastas de dente clareadoras, que podem causar desgaste excessivo do esmalte dental, causando retrações gengivais e, posteriormente, sensibilidade dentinária, que é aquela sensação dolorosa quando se toma algo gelado ou muito doce.

Tratamentos que clareiam os dentes em uma Semana


                               Clareamento caseiro supervisionado

Esse tratamento começa a ser perceptível depois do quinto dia de aplicação. O dentista irá, primeiramente, realizar um exame clínico para avaliar a estrutura dental, em seguida, a cor inicial será avaliada, graduada de acordo com uma escala de cor e registrada através de fotografias.

A segunda etapa é a moldagem total da boca para a confecção de moldeira individualizada e, em seguida, é feita a entrega do material clareador para o paciente, juntamente com as instruções de uso. 

‘Atualmente é recomendada a utilização noturna de quatro a seis horas durante duas semanas, podendo ser prolongada por até quatro semanas, dependendo do resultado obtido e do pretendido’, explica Ricardo Martinelli.

O paciente deve retornar semanalmente ao consultório para mensurar o grau de sensibilidade dos dentes e ajustar a concentração do material e o tempo de uso diário do gel. A finalização é feita com aplicação de gel flúor neutro, seguida por fotos finais e comparação entre as imagens iniciais e finais.

Clareamento no Consultório

O clareamento no consultório é feito com um produto muito mais forte que o clareamento caseiro e necessita de cuidado do profissional para não lesionar a mucosa ou a polpa dental (o nervo do dente). 

‘Para efeito de comparação, o produto usado no clareamento caseiro possui uma concentração aproximada de 5% a 7% de peróxido de hidrogênio e o usado no consultório tem concentração de 35% a 38%’, explica o dentista.

Depois de aplicado o gel clareador nos dentes, é feita a exposição à luz do tipo led ou ao laser, que irá ativar a reação química do produto, acelerando o branqueamento.

Segundo Ricardo Martinelli, atualmente o uso do clareamento no consultório está limitado às pessoas que não possuem a disciplina necessária para conseguir resultado satisfatório com a técnica caseira. 

‘A técnica atualmente mais aceita do ponto de vista científico é a caseira, que promove um branqueamento seguro, com menos sensibilidade e com maior duração’, explica. 

Os resultados das duas técnicas, em termos de clareamento, serão muito parecidos, o que muda é que, no consultório, os resultados são imediatos.


                                Fitas dentárias

O dentista Normando Scarabotto explica que as fitas dentárias clareadoras, comumente compradas nas farmácias, devem ser fixadas aos dentes duas vezes ao dia, permanecendo na boca durante trinta minutos. 

“O gel que existe na fita fica em contato com o esmalte do dente, onde as moléculas oxidantes existentes no produto liberam oxigênio, que quebra as moléculas dos pigmentos que escurecem os dentes”, conta. 

Segundo os fabricantes, os resultados começam a ser vistos em cerca de três dias. No entanto o dentista esclarece que, apesar de funcionar, o procedimento é mais lento e acaba saindo mais caro do que as medidas que podem ser tomadas por um dentista.



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Aprenda como curar o mau hálito em menos de 72 horas, e a ter dentes mais fortes e saudáveis, por toda a vida.


                                A halitose é um problema desagradável, mas que tem tratamento, A única dificuldade está em identificar sua causa, uma vez que existem mais de 60 razões que podem deixar o hálito com um odor ruim. 

Por outro lado, é certo que 90% dessas causas se originam na boca e, em muitos casos, é a alimentação errada a responsável pelo cheio forte.

Com o intuito de pontuar alguns desses erros, que podem ser cometidos durante a escolha dos alimentos para as refeições, o presidente da ABHA (Associação Brasileira de Halitose), Marcos Moura, listou algumas dietas e hábitos que devem ser evitados no combate ao mau hálito.

1. Evite dietas ricas em proteínas 

Alimentos como carne, leite e ovos podem funcionar para alguns tipos de dietas, mas definitivamente são grandes inimigos do hálito.

 Isso porque as bactérias que são responsáveis pela halitose são bactérias proteolíticas, ou seja, elas "comem" proteínas e o resultado desse processo é a liberação de moléculas de enxofre que causam o mau hálito. 

Claro que não é necessário eliminar esses alimentos das refeições, mas procure balancear sua dieta para não desenvolver problemas com o hálito.

2. Evite frutas e vegetais ricos em sacarose

Todo mundo sabe que a sacarose (agente adoçante) em excesso faz mal para os dentes, Mas o que muitos não sabem é que existem alguns alimentos tidos como saudáveis e que estão presentes em muitas dietas que são ricos desse tipo de açúcar, como a manga, a beterraba, o pêssego, a nectarina, a ervilha, o milho e alguns isotônicos.

Esse excesso de sacarose ativa as bactérias sacarolíticas que causam a cárie. Dentes cariados que acumulam resíduos contribuem para a halitose.

3. Evite alimentos ácidos

 Os alimentos muito ácidos causam mais descamação da mucosa bucal, Essa descamação é proteína que, se ficar depositada sobre a língua, irá formar a saburra lingual (camada esbranquiçada que fixa na superfície da língua) que é uma das causas mais frequentes da halitose.

Leite de soja, feijão preto, atum, frango, ameixa, azeitona e azeite são alguns alimentos considerados muito ácidos. Refrigerantes e bebidas alcoólicas também lideram essa lista.

4. Troque frutas muito doces por cítricas

As frutas cítricas como acerola, laranja lima (menos ácida), limão e morango estimulam a salivação que, por sua vez, promove a limpeza da boca e tem ação antimicrobiana.


                               5. Não coma com pressa 

Comer devagar é um exercício para as glândulas salivares serem estimuladas, assim não se perde padrões salivares nem quantidade de saliva.

Além disso, a mastigação deve ser lenta para a saliva começar o processo de digestão,  Quando se come rápido demais esse processo acaba sendo mais demorado, podendo causar até uma prisão de ventre.

Segundo Marcos, há estudos que indicam que fezes acumuladas por um longo período no intestino exalam componentes mal cheirosos que acabam sendo absorvidos pela corrente sanguínea, Esses compostos por sua vez são liberados via pulmonar causando uma alteração no hálito.

6. Canela, menta e gengibre só mascaram o hálito

 Esses alimentos mascaram o hálito momentaneamente e não o combatem de fato,  E mascará-lo com frequência pode ser perigoso, uma vez que a halitose recorrente pode ser um sinal de que algo está em desordem no organismo.

7. Brócolis, couve e repolho são inimigos do hálito

Apesar de saudáveis, esses alimentos podem prejudicar o hálito, pois são ricos em enxofre que exala seu cheiro forte na boca.

O mesmo acontece com os famosos vilões, cebola e alho que exalam muitos compostos derivados do enxofre de natureza altamente volátil.

O ideal é redobrar a atenção com a higiene bucal depois de consumir esses alimentos.




 

sábado, 25 de abril de 2015

Caseum amigdalar ou Cáseos amigdalianos Como Tratar?

Alguém já ouviu dizer, leu ou sabe algo sobre o que se trata? O nome é estranho, mas com certeza, 90% de chance de você já ter tido ou terá esse tal Caseum.

Bem, são aquelas bolinhas fedorentas que aparecem e ficam na garganta, meias amareladas que incomodam muito, que são conhecidas por vários nomes e apelidos: coquinho, goguinho de boca, massinha fedida, bolinha na garganta, tonsilólito, migalhas de comidas presas nas amígdalas, etc.


                                A amigdalite ou tonsilite crônica caseosa, também chamada de amigdalite críptica, é relatada como uma sensação de desconforto ou irritação frequente na garganta e se caracteriza pela eliminação de cáseos amigdalianos, isolada ou associada a outros sintomas como a halitose (ou mau hálito), sensação de corpo estranho ou amigdalite de repetição.


Tais sintomas podem, ainda, ser acompanhados de hiperemia (vermelhidão) e hipertrofia (aumento) das amígdalas, sem hipertermia (aumento da temperatura), e geralmente desaparecem após a eliminação do cáseo. Esta enfermidade pode ocorrer em qualquer idade, inclusive em indivíduos que nunca tiveram sintomas nas amígdalas.


                                O cáseo amigdaliano, também chamado de caseum, tonsilólito ou popularmente, bolinha na garganta, se forma em pequenas cavidades existentes nas amígdalas, denominadas criptas amigdalianas. 

O cáseo é uma massa viscosa e seu nome deriva do latim caseum, que significa queijo, assemelhando-se assim a uma pequena “bolinha de queijo” com um odor forte e desagradável. 

Os cáseos amigdalianos podem ser expelidos durante a fala, tosse ou espirros, ou ainda, têm de ser retirados das amígdalas mediante a utilização de instrumentos ou “apertando-se” as amígdalas, podendo gerar ferimentos nestes últimos 02 casos.

Os cáseos amigdalianos são um problema que afetam uma significativa porcentagem da população, sem haver até recentemente um método simples, econômico, seguro e não invasivo de tratamento conservador. 
A presença de cáseos pode favorecer o aparecimento de inúmeras desordens bucais e sistêmicas, como a saburra lingual (linguá branca, com escamas), a doença periodontal, mau hálito (halitose), amigdalites, entre outras, além de afetar as relações interpessoais (profissão, casamento e vida em sociedade) devido à alteração no hálito que ele provoca.


                                Os tratamentos propostos, até o momento, são clínicos, através do uso de anti-inflamatórios, de gargarejos com soluções salinas e anti-sépticas, sem resultados satisfatórios, ou cirúrgicos, através de amidalotomias e amigdalectomias convencionais ou conservadoras, utilizando-se o laser que mantêm parte das amígdalas e que consiste na remoção de parte das cavidades (criptas amigdalianas) em uma sucessivas intervenções cirúrgicas.